Era uma vez um homem que falava lindas palavras.
Construía frases gramaticalmente perfeitas, sabia colocar todos os substantivos, adjetivos, pronomes, interjeições, pontos e vírgulas nos lugares exatos.
Era uma vez um homem que ninguém conseguia entender e que morreu sem ser compreendido, porque não teve suficiente humildade para falar e pensar com a simplicidade que a vida exige para ser plenamente vivida.
Era uma vez um homem que sabia tanto, mas não conseguiu saber o porque veio à vida. E por isso partiu como se nunca tivesse passado por ela.
Era uma vez um homem que não conheceu a humildade.
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