Espere, esperança.
Espere que ainda é
cedo!
Não me deixe só,
tenho medo
que a noite dos
rejeitados venha me engolir.
Espere.
Considere que sou novo
nessa escola,
estou chegando de tão
longe,
de onde a vida faz
sentido,
onde os sonhos que
tenho tido
cabem dentro da mão em
concha.
Espere, esperança!
Eu era feliz e sempre
soube,
mas tudo que sonhei não
coube
naquele mundinho
pequeno,
tão sereno...
Espere, esperança!
Imploro,
mas sei que a lição é
fria.
A vida não tem poesia
quando se anda fitando
o chão.
...Vá, esperança,
não me espere em vão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário