terça-feira, 14 de dezembro de 2010

De Mozart à vuvuzela

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Silenciada a vuvuzela
Roubo do teu silêncio a dor
E um trovão de primavera
Faz-se arauto de amor
Numa rima óbvia e intragável

Neste resto de inverno que me resta
Vou visitar a estrela mais próxima
Esperar que, em festa, se abra uma fresta
Para ouvir Mozart e Beethoven

Assim espero
Que ninguém é de ferro
Sanidade, uma quimera
Mozart salva
Beethoven recupera

 
Deni Píàia

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