Na beira da estrada, de boné, roupas surradas.
Um rasgo na mochila deixa visível a marmita.
Rosto feliz, de quem nada deve, de dever cumprido.
Suor de árduo trabalho.
- Vai carona aí?
- Brigado, andar faz bem, tô pertinho.
Aí vai um homem feliz.
Trabalhador de uma só mão.
Com minhas duas, agarro-me ao volante, pensando:
Seria mais feliz se tivesse o par?
Heim?
(Piaia)
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