Penso, logo, escrevo.
Escrevo, logo, sinto.
Sinto, logo, reflito.
Reflito, logo, penso.
Se penso, reflito e escrevo,
porque não pensar, refletir e escrever palavras mais interessantes?
Às vezes tenho a impressão de que escrever é desperdiçar letras.
E quantas letras jogadas ao vento!
Se recolhidas, com paciência, talvez pudessem formar palavras bem interessantes. Ou, quem sabe, se o próprio vento se incumbisse de uní-las? Com certeza ele teria impressões surpreendentes a nos revelar.
Enfim, é assim! Vou por aí, jogando minhas letrinhas ao vento para, talvez um dia, se enroscarem em algum canto dispostas em palavras que lhe agradem.
(Piaia)
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