o
O quadro-negro da memória
Guarda frases rabiscadas:
Não pode...
Não deve...
Educação cercada de muros,
Trancas nas portas, vidraças opacas,
Medo.
Incoerentes correntes
Aprisionam sonhos e vôos,
Pés pretos de branco jugo
E as porteiras.
Atam mãos sossegadas às suas almas mortas,
Janelas bocejando ao sol fresquinho da manhã.
E o vento venta,
Sopra segredos,
Range lamentos.
Revela histórias e lendas,
Esparrama glória pelas sendas
Assoviando em quinas,
Indiferente, nas esquinas.
Venta vento, ventania,
Em desbocada poesia.
Que leve tudo para bem longe
Soprando nuvens para reinventar formas
Deni Píàia
Nenhum comentário:
Postar um comentário