Selecionado entre os 50 melhores no 13º Concurso de Poesia da Biblioteca Popular de Afogados, 2011.
Não me cobre pelo silêncio
A ausência de palavras é estrada do pensamento
E eu preciso pensar
Não me cobre pelo silêncio
Pois o tambor vazio é o que ressoa alto
E não há o que falar
Do silencio nasce a luz, a poesia
Em silencio nasce a arte
Em silencio começa o dia
Como, destarte, aceitar o vizinho barulhento?
Prefiro o silencio à palavra vazia
À promessa vã, ao comentário truculento.
O silencio é companheiro que aconselha
Que mostra e cobra consciente
Que desmascara e sua cara avermelha
É simplesmente o som ausente
Se não tens o que falar
Presenteie com o silencio
Tão único que nem tem com o que rimar
(Piaia)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário